Desde 2019, a ODE – Orquestra de Dispositivos Eletrónicos tem-se firmado enquanto local de encontro e partilha em torno da exploração sonora onde os instrumentos convencionais dão lugar a instrumentos eletrónicos, desafiando os limites da criação artística. 

Nesta primeira apresentação sob a direção da harpista e compositora Angélica Salvi, o ensemble composto por músicos e não músicos de Braga entrelaça sons eletrónicos e orgânicos para desenhar uma cartografia sonora em constante metamorfose. Numa narrativa onde cada gesto revela vozes ocultas, os sintetizadores, os objetos eletrónicos e o field recording passam a habitar o mesmo espaço que as guitarras, os baixos e os teclados, criando paisagens sonoras originais que respondem ao mesmo pulso: texturas que se expandem, ritmos que surgem e desaparecem e densidades que respiram ao compasso de uma sensibilidade partilhada.

Assumindo a escuta ativa como bússola e raiz da criação artística, a ODE ocupa o pático exterior do gnration na noite de sábado - 7 de junho às 22:00 - e promete envolver o público numa atmosfera delicada e imersiva onde a improvisação dirigida serve de pilar para a experimentar novos sons. À música original criada pela orquestra informal juntam-se ainda os alunos de Mestrado em Media Arts da Universidade do Minho, que ficarão responsáveis pela criação e manipulação de visuais ao vivo. 

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A ODE conta com o apoio da República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes e RTCP – Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.