Já não há julho sem a escola de verão do Circuito. A terceira edição do Circuito Summer School propõe uma semana totalmente dedicada à criatividade e experimentação. Nesta escola informal, os participantes terão acesso a um conjunto de workshops dedicados às mais diversas áreas, da inteligência artificial à realidade aumentada, do som à música, passando pelos videojogos. São cinco dias de aprendizagem, criação colaborativa e muita partilha a tempo inteiro.  

    gnration
    Circuito - Serviço Educativo Braga Media Arts
    Bilhete Geral (acesso aos 5 workshops): 25€ 

    Bilhete Geral Dois Amigos (acesso aos 5 workshops para 2 pessoas): 30€ 

    Bilhete por workshop: 7€ 

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      Circuito - Serviço Educativo Braga Media Arts
      Bilhete Geral (acesso aos 5 workshops): 25€ 

      Bilhete Geral Dois Amigos (acesso aos 5 workshops para 2 pessoas): 30€ 

      Bilhete por workshop: 7€ 

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      Criatividade no desenvolvimento de videojogos   

      10 jul  

      seg | 10:00 às 13:00 e 14:30 às 18:00 

       Formador: Diogo Cunha (CTEM Academy) 

        

      O desenvolvimento de videojogos é cada vez mais importante no processo de aprendizagem. Para além de desenvolver competências essenciais para o mundo digital que nos rodeia, reforça as capacidades de resolução de problemas, bem como as capacidades de trabalho em equipa. Neste workshop, os participantes vão adquirir experiência prática com a tecnologia e aprender como aproveitá-la para criar jogos de que gostam. 

      Com foco na vertente narrativa, mecânica e estética do desenvolvimento de videojogos, este workshop é dedicado a todos os públicos, mesmo de áreas não tecnológicas. 

      Os participantes irão construir os seus próprios videojogos, histórias e animações, adquirindo competências fundamentais como conceitos básicos de programação, ambientes virtuais 3D, narrativas digitais, arte digital e desenvolvimento de produtos digitais. 

        

      Nota: Os participantes devem trazer computador portátil com o software Unity instalado 

        

      Diogo Cunha

      Especialista em multimédia e comunicação de ciência, Diogo Cunha é formado em Artes Digitais e Tecnologias Interativas. Tem um gosto pela área dos videojogos e a sua aplicação em ambiente de aprendizagem, tendo já desenvolvido um projeto com o laboratório CERN sobre computação quântica aplicada a videojogos e desenvolvido um jogo de realidade aumentada para ensinar conceitos científicos de nano escala. 

        

      Espaço inexistente - processo de colagem a partir de imagens geradas por Inteligência Artificial   

      11 jul 

      ter | 10:00 às 13:00 e 14:30 às 18:00  

      Formadores: Carlo Giovani e Tânia Dinis 

        

      A partir da descrição textual, direcionamos a criação de imagens geradas por uma inteligência artificial para as misturar com fotografias reais através de colagens analógicas. O objetivo é a produção de cenas, histórias e memórias que questionem o real e a ficção. Nesta oficina, exploraremos a construção, estrutura e pormenores técnicos do texto enquanto descrição e comando para a geração de imagens por meio da inteligência artificial criativa e as formas de direcionarmos a produção de tais imagens. Para além da componente prática, esta oficina terá também uma vertente de pensamento que tem como objetivo uma discussão sobre a aplicação da inteligência artificial no design e na arte, o seu desenvolvimento e acessibilidade, e as suas possibilidades enquanto ferramenta.   

       

      Carlo Giovani 

      Carlo Giovani é designer gráfico e ilustrador. Investiga e experimenta diferentes caminhos de expressão e representação visual através da mistura de técnicas analógicas e digitais.   

       

      Tânia Dinis 

      O trabalho da artista Tânia Dinis atravessa diversas perspetivas e campos artísticos, como fotografia, performance, cinema e o da estética relacional, partindo de imagens de arquivo de família a outros registos de imagem real. 

        

      A linguagem secreta das plantas   

      12 jul  

      qua | 10:00 às 13:00 e 14:30 às 18:00  

      Formador: Obsolete Studio 

        

      E se as plantas falassem connosco? Parece impossível, mas as plantas também comunicam entre si e utilizam a eletricidade para o fazer, tal como o nosso cérebro ou os computadores que utilizamos para enviar data. Neste workshop, que mistura arte e ciência, iremos recolher a eletricidade produzida pelas plantas e pelo solo com o intuito de criar sons e mensagens. Será que conseguimos reproduzir a linguagem das plantas? 

       

      Obsolete Studio

      Através da arte e da cultura, a Obsolete Studio, um projeto de arte digital educativo, procura valorizar a criatividade, a cooperação e a partilha de conhecimentos para que cada indivíduo possa desenvolver o seu potencial e contribuir para uma sociedade resiliente e inclusiva. Os seus cursos de código criativo permitem que crianças e adolescentes desenvolvam capacidades de programação e de resolução de problemas, tornando-os criadores digitais do seu tempo enquanto se divertem. 

        

      Introdução à Realidade Aumentada (AR) com Artivive  

      13 jul 

      qui | 10:00 às 13:00 e 14:30 às 18:00  

      Formadora: Monika Reut 

        

      O que sabes sobre realidade aumentada? Numa introdução à realidade aumentada (AR) e a uma primeira experiência com AR em contexto artístico, os participantes vão trabalhar com a Artivive, uma aplicação gratuita para telemóvel que irá permitir criar as tuas primeiras obras de arte AR 2D. 

      Nesta oficina, vamos criar um trabalho artístico composto por duas camadas — o desenho físico e a realidade aumentada, camada virtual visível no ecrã do telemóvel através da aplicação Artivive. A camada de realidade aumentada pode ser uma imagem estática, uma animação ou um vídeo. 

       

      Monika Reut 

      Monika Reut é uma artista visual polaca que reside atualmente no Porto. Licenciou-se na Faculdade de Pintura da Academia de Belas Artes e na Faculdade de Arquitectura da Universidade de Tecnologia de Gdańsk. É doutoranda na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.  

      Participa regularmente em exposições individuais e coletivas e é autora e coautora de murais artísticos. As suas áreas de interesse incluem pintura a óleo, desenho, serigrafia, animação 3D, videomapping e realidade aumentada. Em 2022, criou um mural de realidade aumentada para o Festival Fenda em Braga.   

      Nota: Os participantes podem trazer os seus próprios materiais artísticos ou uma mesa digitalizadora / computador. Cada participante deve ter um telemóvel. Se não tiverem um, podem usar os tablets fornecidos durante a oficina. 

       

      Um dia de Anticatacresofonia — pensar a música escutando o mundo 

      14 jul 

      sex | 10:00 às 13:00 e 14:30 às 18:00  

      Formador: Interferência 

        

      Anticatacresofonia é um projeto de intervenção artística e pedagógica, que pretende dar a conhecer novas sonoridades, práticas e técnicas no âmbito da criação de nova música. O projeto procura mostrar a música como uma arte criativa, como um meio de comunicação com numerosas e diversificadas possibilidades de expressão e interpretação, muitas delas ainda por descobrir. 

      A partir da prática musical exploratória, criativa, cooperativa e interativa, pretende-se que no workshop do projeto sejam desenvolvidas ferramentas de exploração criativas baseadas na consciencialização para os sons do quotidiano e a sua relação com a música contemporânea dos séculos XX e XXI.  

      O workshop estará estruturado em duas partes complementares: uma parte teórica que consiste em promover momentos de discussão, onde são levantadas questões como: o que é a música? o que é ruído? e o que é compor?; uma parte prática que se centrará na utilização de objetos do quotidiano para a criação musical e na reutilização desses sons como instrumentos musicais. 

       

       Interferência 

      A Interferência – Associação de Intervenção na Prática Artística é um coletivo artístico do Porto com trabalho direcionado para a criação e formação na área da nova música que pretende explorar os limites da perceção e do gosto musical entre os diferentes públicos. Para além dos cursos de formação especializada, dedica-se à programação de concertos de jovens artistas atavés do “Ciclo de Concertos”. 

      Nota: Os participantes devem levar para o workshop três a cinco objetos do quotidiano com tamanhos variados, alturas diferentes (grave e agudo), reverberações diferentes (secos e ressonantes) e adereços para interagir com os objectos (pauzinhos de comida chinesa, colheres, canetas/lápis e escovas).